Serra da Freita
Bernardo Conde
Biografia
Bernardo Conde é um fotógrafo apaixonado por viagens e pessoas. Atualmente dedica-se às viagens de descoberta cultural e aventura de forma profissional, contando já no seu portefólio com viagens à Islândia, Mongólia, Madagáscar, Laos, Camboja, Tailândia, Quénia, Marrocos, Itália, França e à vizinha Espanha, entre outros. Bernardo assume-se, claramente, como um viajante. Mas é a pé que gosta mais de viajar, de fotografar e de contactar com as pessoas, já que é desta forma que sente um contacto mais genuíno com tudo o que o rodeia. No seu portefólio fotográfico conta histórias passadas entre África, Ásia e Europa. Desde o início de 2013, tornou-se também Tour Leader em países como Islândia, Marrocos, França, Itália, Espanha e Portugal. Hoje em dia, para a agência Nomad, trabalha com experiências em países como: Madagáscar, Mongólia e Islândia.
Coordena também o Centro de Fotografia Trilhos da Terra, onde é curador de galeria, formador de fotografia e realiza trabalho de fotografia comercial.
Em 2017 teve a ideia de criar um Festival Internacional de Fotografia e Vídeo de Viagem e Aventura e, com a ajuda de 3 amigos e uma enorme equipa de voluntários, ajuda a organizar o National Geographic Exodus Aveiro Fest, que decorre no fim de novembro em Aveiro.
O que esta serra te faz sentir?
A Freita é a serra que mais me faz sentir em casa e não é à toa que, desde os meus anos de adolescente, vinha para a Freita viver aventuras épicas. Lembro-me de num acampamento ali perto do Merujal, junto à antiga casa do guarda, sair noite dentro para calcorrear a serra a pé durante 2 ou 3 dias de mochila às costas. Desde essa altura que ela me ficou entranhada, da descoberta das cascatas imponentes como a Frecha da Mizarela às mais pequenas, dos penedos graníticos, das piscinas naturais, dos banhos selvagens na sua água fresca, da variação de cores ao longo do ano, do seu céu estrelado, do meu fascínio pela vida dos pastores que dão vida à serra… Muitas vezes lhe chamo a minha Escócia Imaginária à conta dos ambientes e paisagem que ela cria. É por estas razões que a sinto como casa, como aquela extensão de nós e que me leva sempre a pensar nela quando faço Workshops de Astrofotografia ou de Fotografia de Natureza. É através da conjugação Freita, Arada, Gralheira, Montemuro que podemos viajar no tempo pela geologia e pela componente humana das suas aldeias. E por falar em aldeias, seria impossível não falar da aldeia mais mágica que conheço, Drave, outrora com acessos muito mais difíceis e remota. O seu entorno paisagístico o rio, as lagoas, o casario, a ponte, tornam-na num local especial.